Alto Araguaia é destaque em seminário regional de saúde com trabalho de apoio ao aleitamento materno

Réulliner Rodrigues | Assecom AIA

O Programa Cegonha Araguaiense e o trabalho da Comissão de Apoio ao Aleitamento Materno (CAAM) desenvolvido pelo município de Alto Araguaia (415 km de Cuiabá), foram destaques no Estado durante o segundo Seminário de Promoção de Saúde de Mato Grosso, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). O evento finalizado nesta quinta-feira (07), em Cuiabá, reuniu 141 municípios com participação de aproximadamente 500 pessoas.

As práticas dos programas geridos pelas Secretarias de Assistência Social (SEADS) e Saúde (SMS), como estratégia para buscar a melhoria da qualidade de vida, chamaram a atenção dos municípios que solicitaram modelo como referência.

Implantado em 2019, o programa Cegonha Araguaiense consiste na distribuição de kit maternidade composto por macacão, luva, meia, body, cueiro, fralda e bolsa de vinil. Junto da Comissão de Apoio de Aleitamento Materno, as gestantes também recebem orientações de planejamento familiar, prevenção do câncer de mama e de colo do útero, gravidez de risco, oficinas de capacitação, acompanhamento pré-natal, cuidados com a nutrição da mãe, aleitamento materno, entre outros.

O trabalho envolve equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana e rural, Hospital Municipal, Agentes de Saúde, equipe multiprofissional, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Reabilitação.

“Sem esta rede não haveria mulher apoiada para amamentar, gestantes cuidadas, mulheres voltando a trabalhar com apoio. Não teria incentivo a amamentação, não haveria proteção às nossas crianças. Agradecemos o total apoio da gestão com o Comissão através do programa”, menciona a fonoaudióloga e coordenadora da CAAM, Shirley Lopes.

Ao parabenizar a ação, o prefeito Gustavo Melo reforçou as conquistas com o programa Cegonha Araguaiense. De acordo com o gestor, o resultado do trabalho é visível na redução da doação de leite em fórmula, na redução de atendimento de crianças com infecção intestinal ou alergias, e na economia do dinheiro público.

“São políticas públicas sérias, de valorização da mulher e da criança e a favor da saúde. O programa não só incentiva a participação dos grupos de gestantes e acompanhamento em toda fase maternal, mas também oferta oficinas, como corte e costura, onde as peças compõem o kit maternidade que são entregues a elas”, complementa Gustavo Melo.

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