O procurador da Receita Federal Mauro Lara de Barros (PSOL) – ventilado como possível candidato ao Palácio Alencastro em 2020 – afirmou que não pretende participar da disputa eleitoral no próximo ano.
Em outubro passado, ele encarou as urnas pela sétima vez, concorrendo a uma das duas vagas ao Senado. Com pouco mais de 226 mil votos recebidos, ficou na sexta colação.
Ao MidiaNews, ele admitiu que o fato de disputar as eleições por um partido pequeno lhe exigiu “um grande esforço pessoal”.
“Não pretendo ser candidato nas eleições 2020, nem a prefeito, nem a vereador. Não se trata de desânimo (em função das derrotas nas eleições anteriores). As votações que temos obtido em Cuiabá me deixam orgulhoso”, disse ele.
“Porém, nos últimos anos as sucessivas candidaturas em um partido pequeno com poucos recursos e pouca estrutura exigiram um grande esforço pessoal”, acrescentou ele.
Segundo o procurador, sua ideia, a partir de agora, é dedicar-se a questões familiares e profissionais que nos últimos anos acabaram sendo relegadas a segundo plano, até mesmo em função das sucessivas eleições disputadas.
Nos últimos dias, chegaram a circular informações nos bastidores dando conta de que ele estaria recebendo convite para se filiar a outros partidos.
Especialmente porque, apesar de receber votações expressivas, o fato de o PSOL não coligar com outros partidos acabava dificultando uma vitória de Mauro nas urnas.
Foi o caso, por exemplo, da eleição de 2014, quando ele disputou uma vaga à Câmara Federal. O procurador foi o sétimo mais votado, mas ficou fora por conta do coeficiente eleitoral.
Mauro confirma os convites para mudar de sigla, mas reitera sua decisão em se afastar dos processos eleitorais.
“Recebi informalmente convites de filiação de vários partidos. Porém, estou decidido a me afastar das atividades político-partidárias”, concluiu ele.
